Fuja Das Conformações Com o Mundo - Charles H. Spurgeon
As vacas feias à vista e magras comiam as sete formosas à vista e gordas. Gn 41.4
O
sonho de Faraó tem sido, com muita frequência, a experiência de meu viver. Meus
dias de indolência destruíram tudo o que eu havia conseguido em dias de
trabalho zeloso. As estações de frieza congelaram todo o glorioso esplendor de
meus períodos de fervor e entusiasmo. As conformações com o mundo causaram um
recuo no avanço de minha vida espiritual. Preciso acautelar-me de magreza na
oração, na adoração, nas experiências com o Senhor e nos deveres pois estes
comerão a gordura de meu conforto e paz.
As vacas feias à vista e magras comiam as sete formosas à vista e gordas. Gn 41.4
Se
negligencio a oração por breve tempo, eu perco toda a espiritualidade que
alcancei. Se eu não receber novos suprimentos do céu, o trigo velho em meu
celeiro logo será consumido pela fome que assola a minha alma. Quando as
lagartas da indiferença, do mundanismo e da auto-indulgência deixarem meu
coração completamente desolado e fizerem minha alma definhar, toda minha antiga
fertilidade e crescimento na graça serão de nenhum proveito para mim. Oh! como
eu gostaria de não ter experimentado aqueles dias de magreza e aquelas horas
feias!
Se
todos os dias eu prosseguisse em direção ao alvo de meus desejos, logo eu o
alcançaria. Mas a rebeldia me coloca bem distante do prêmio da sublime vocação,
furtando-me os avanços que tão laboriosamente conquistei. A única maneira de
minha vida ser semelhante às vacas gordas é alimentar-me do pasto correto e
passar tempo com o Senhor, no seu serviço, em sua companhia, em seu temor, no
seu caminho.
Por
que cada ano novo não é mais rico do que o anterior, em amor, utilidade e alegria?
Estou mais perto dos montes celestiais. Tenho experimentado mais do Senhor;
deveria ser mais semelhante a Ele. Ó Senhor, conserva a magreza de alma bem
distante de mim. Não permita que eu tenha de clamar: "Definho, definho, ai
de mim!" (Isaías 24.16), mas que eu seja bem alimentado em tua casa, a fim
de que possa louvar teu nome.
Por.:
Charles H. Sporgeon
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